“Meu Deus, tende compaixão de mim, que sou pecador” (Lc 18, 13b)

Palavras que parecem pesar no coração, mas que nos alcançam uma liberdade ímpar. Assim o experimentaram muitos santos, que pronunciando de cor – de coração – estas mesmas palavras, permitiram que se tornasse vida em si mesmos.

Assim começa o caminho de Deus em nós: tomando consciência de quem somos, e essa verdade alcançamo-la na relação pessoal com Jesus que de nós se fez próximo. Quanta alegria, quanta graça nessa bondade de Deus, que houve fazer-se nosso irmão para sermos tornados Um com Ele.

As palavras só poderiam ser estas, ou numa outra tradução: Senhor, misericórdia. Vale a pena regressar a dois textos fundamentais deixados pelo Papa Francisco. A Bula que proclamara o Jubileu Extraordinário da Misericórdia – Misericordiæ Vultus – e a Carta Apostólica que o encerrou – Misericordia et Misera.

Que nos ajudem a que todos nos encontremos, de novo, com o rosto da Misericórdia, deixando que o Amor infinito de Deus transforme o nosso coração. Assim poderemos ser como Ele, agentes da misericórdia, e contribuir verdadeiramente para que todos façam experiência desse amor incondicional que nós mesmos recebemos gratuitamente de Deus.

Padre Miguel Rodrigues

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